quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Criação da Ordem DeMolay
Criada pelo maçom Frank Sherman Land, na cidade americana de Kansas, em 1919. O Grupo original teve nove rapazes, creceu e tornou-se a maior organização fraternal juvenil do mundo. Está presente em várias nações como Alemanha, Austrália, Bolivia, Brasil, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Filipinas, Itália, Japão, Mexico, Países Baixos (Aruba), Panamá, paraguai e Peru.
Cerca de 4 Milhoes de Jovens passaram pela Ordem DeMolay. Muitos tornaram-se Médicos, Juristas, Engenheiros, Jornalistas, Aeronautas, enfim, Profissionais bem sucedidos que dão sua parcela de contribuição à sociedade.
Historia da Ordem Demolay
Tem sido dito que um dia pode ser mudado ou um grande momento precipitado por um simples telefonema.
Tal
telefonema veio em janeiro de 1919. Frank, ao atender o telefone,
reconheceu a voz de Sam Flut, recém eleito da Loja Ivanhoe. “Frank,
tenho um favor a pedir. Um de nossos irmãos, Elmer E. Lower que foi
iniciado e elevado a companheiro, morreu há um ano atrás, creio que dia 3
de janeiro. Deixou esposa e filhos que tem hoje de seis a dezessete
anos. É uma família corajosa. A mãe tem sido maravilhosa tentando manter
a família unida. Encontrou emprego como matrona no Hospital Geral mas
isto não é o suficiente para sustentar a família. Você poderia conseguir
um emprego de meio expediente para o filho mais velho, Louis? É um dos
melhores rapazes que já vi. Conversei com ele e admiro sua auto
confiança e determinação em continuar seus estudos. Você poderia
conseguir-lhe um lugar?”
“Sam,
você ligou bem na hora. Seu pedido pode ser a resposta a um de meus
problemas, pois tenho procurado alguém para me ajudar aqui no
escritório. Gostaria muito de falar com este menino.
Sinto
muito sobre a família deste Elmer Lower. Eu li sobre sua morte, mas
realmente não o conhecia. Encontrei-o poucas vezes e me impressionou sua
personalidade. Era um bom homem. Mande Louis para mim, que tal amanhã
depois da escola se puder arranjar. Estou ansioso por conhecê-lo”.
Na
tarde seguinte, Louis chegou prontamente para sua entrevista. Apertar
as mãos desse jovem causou em Land uma resposta que parecia uni-los numa
experiência comum que os ligaria pelos anos que viriam. Louis irradiava
honestidade de caráter, uma aptidão natural para liderança e a graça de
movimentos de uma atleta. Frank notou que eram da mesma altura, o que
na época era considerada estatura média, poucos centímetros abaixo de
1,82m. Os cabelos do jovem eram castanhos, curtos penteados para trás e
partidos do lado direito. A testa era alta e os olhos indicavam amizade,
completando o sorriso sempre presente em seus lábios. Suas roupas eram
usadas e não haviam acompanhado seu crescimento, mas havia uma aura de
limpeza que dele emanava. Frank pensou : “Se eu tivesse um filho
gostaria que ele fosse como esse rapaz”.
Por
algum tempo eles conversaram sobre a escola. Louis falou de sua
aspiração de ter um lugar no time esportivo oficial, de sua posição como
lançador no time de baseball e respondendo a uma pergunta disse: “Sou
um bom estudante. Mesmo com as dificuldades que estamos tendo, quero
terminar o segundo grau e então ajudar na educação dos outros”.
“É um bom objetivo. Você vencerá o desafio. Agora, fale-me de seu pai. Eu o conhecia, mas apenas de encontro casuais”.
Louis
hesitou como se relutasse em voltar os olhos para o passado, mas disse
finalmente: “Meu pai foi o melhor que um menino pode ter. Era um homem
de negócios que gostava de caçar e pescar. Muitas vezes me levou com ele
em suas saídas pelo interior. Foram bons tempos, mas sempre percebi que
uma perna doente lhe trazi dificuldades. Ele tinha problemas com aquela
perna desde que a machucou quando era um jovem fazendeiro em Pettis
Country perto de Longwood, Missouri. Em nossa última viagem de caça
perto de Cass Counry ao sul daqui, ele machucou aquela perna de novo.
Não foi um acidente com arma. Aparentemente ele escorregou num local
lamacento em uma ravina e torceu-a. Uma infecção se instalou e ele ficou
no Hospital St. Joseph por muito tempo antes de morrer. Acredito que um
dia eles encontrarão um meio de fazer parar tal infecção e a dor, mas
os médicos não puderam salvar sua vida. Ele está enterrado no cemitéiro
de Mount Washigton. Desde então, minha mãe conseguiu emprego e eu
gostaria de encontrar algum tipo de trabalho para poder ajudar em casa.
Tentei vender jornais e fazer algum serviço na vizinhança, mas isso não
foi o suficiente. Sr. Land, o senhor pode encontrar um lugar para mim?”
“Sim,
eu posso. Preciso de alguém para me ajudar aqui. A partir desse momento
você tem um trabalho para depois da escola e aos sábados”.
Naquela
noite, enquanto os pratos iam sendo lavados, Nell disse “Frank, algo
aconteceu hoje. Você parece ter encontrado um velho amigo perdido”.
“Não
um velho amigo mas um jovem novo amigo. Este rapaz com quem falei hoje é
tremendo. Um dos melhores jovens que conheci. Ele vai trabalhar comigo
no escritório e sei que vou apreciar tê-lo por perto. Talvez pudéssemos
levá-lo a igreja conosco na quarta à noite. Os ensinamentos da igreja
cristã seriam bons para ele e você poderia conhecer Louis Lower”.
“Sim,
podemos fazer isso”, ela disse “Sugiro que você peça que ele traga
alguns amigos até o apartamento uma noite dessas. Gostaria de conhecê-lo
e, como você sabe, nós respondemos melhor e nos abrimos mais quando
estamos no meio de amigos”.
Não foi antes do meio de fevereiro que a oportunidade de tal encontro aconteceu.
Richard
B. Fowler, escritor editorial do “Star”, em uma série de artigos
intitulado “líderes de nossa cidade”, conta sobre a conversa casual
entre Frank Land e Louis Lower, que acabou fazendo história.
“Louis” disse Land, “com quem você anda por aí ?”
“Tenho alguns amigos perto de casa na vinte e oito com Indiana”, disse Louis.
“O que você acha de formarem um clube e reunirem-se aqui no templo?”
“Tenho alguns amigos perto de casa na vinte e oito com Indiana”, disse Louis.
“O que você acha de formarem um clube e reunirem-se aqui no templo?”
Mr,
Fowler continuou: “Louis achou que a idéia era possível e no dia
seguinte apareceu com oito garotos. Entre sodas da sorveteria em frente,
a idéia de um clube tomou forma definitiva. Isto foi em 19 de fevereiro
de 1919”.
Os
rapazes vieram cedo naquela quarta feira à noite e cada um , por sua
vez foi apresentado ao Sr. Land por Louis Lower assim: “quero que
conheça Raeph Sewll. Ele mora em nossa casa. Aqui está Elmer Dorsey, a
casa dele é nos fundos da nossa. Edmund Marshall mora ao lado de Elmer e
este aqui, Jerome Jacobson mora no outro quarteirão. Este é Willian
Steinhilber e aqui Ivan Bentley. Eles também moram na vizinhança assim
como Gorman MC Brite que você conhece. Ele trouxe seu primo Ceyde
Stream, com ele. Somos nove”.
Louis
Lower soube escolher bem seus amigos. Todos eram mais ou menos de sua
idade, ou um ou dois anos mais velhos ou mais novos. Sem exceção eram
jovens de boa aparência, alertas, honestos e íntegros. Vinham de
famílias de renda média onde as eventuais dificuldades financeiras
serviam apenas como esporas a instigar seus sonhos do que poderiam fazer
no futuro. Eram um grupo destinado a formar uma grande organização de
jovens e cada um iria avançar através de seus esforços e determinação,
até uma posição de proeminência em seu campo de trabalho escolhido.
O
Sr. Land respondeu a cada apresentação com aperto de mão e uma palavra
de boas vindas. Voltando-se para Gorman ele disse: “Ouvi sobre você pelo
seu pai, George Mc Bride. Você sabe, ele é o Secretário do Rito Escocês
de Bombeiros e Policiais. Foi bom você ter trazido Clyde. “Então,
voltando-se para os outros ele falou: “Antes de começarmos a falar
sério, vamos dar uma volta pelo prédio. Creio que vão achá-lo apropriado
se vamos fundar um clube e usá-lo como local de reuniões”.
Os
garotos jamais haviam visto edifício igual. Estavam maravilhados pelos
arredores atraentes e bonitos do templo do rito Escocês. Suas próprias
casas eram modestas em tamanho com mobiliário simples e aqui encontraram
um aparato que fez com que um menino exclamasse “Puxa, isso é de tirar o
fôlego”. O prédio estava localizado na esquina noroeste da rua Quinze
com Troost e era uma bela estrutura. Desde as portas de entrada em
carvalho maciço, colocadas em batentes de pedra trabalhada terminando em
pedúnculos de flor de lis, até as torres de cornijas talhadas, aos
pilares escuros de carvalho do salão principal, era um belo exemplo
daquele tempo na história quando a humanidade tinha profundidade de
propósito e dedicação a grandes ideais. Os rapazes foram de sala em
sala. Estavam fascinados pelo grande hall com um palco completo com
proscenio em arco, cortinas de fundo de palco e cenários e, ainda, um
balcão com corrimãos entalhados cobertos por linho. No andar inferior
encontraram um grande salão de baile com pequenas salas para reuniões
intimas e, adjacente, uma cozinha. Os garotos podiam imaginar como este
lugar seria ideal para danças, jantares, e entretenimento. Muito antes
da visita estar completa, os garotos estavam convencidos que um clube
neste prédio não somente seria perfeito, mas ainda gostaram desse homem
tranqüilo que liderava esse grupo de sala em sala. Apenas dez ou doze
anos mais velho do que eles, ele era um do grupo, mas seu conhecimento e
confiança colocavam-no à parte, mesmo quando a diferença de idade
parecia desaparecer.
Foi
um grupo radiante que se reuniu naquela noite ao redor da longa mesa em
uma das salas de encontro. Não havia dúvida de que deveriam continuar
se encontrando como um clube. O único problema era o nome. Um sugeriu
que usasse letras gregas como nas fraternidades de faculdade, mas isto
foi logo recusado por fazer deles apenas parte de outras organizações. O
nome deveria distinguir-se e ter significado. Eles se voltaram para
Land para sugestões. Ele apontou para uma série de cartazes impressos na
parede, que mostravam as aventuras de Sir Galahad e os cavaleiros da
Tavola Redonda. Houve um menear de cabeças negativo.
A
maior das guerras acabava apenas alguns meses antes e as aventuras de
cavaleiros de outrora pareciam distantes. Então, foram mencionados nomes
da história e da Bíblia. Histórias como de Damon e Phytias, David e
Jonathas e de Nathan Hale. Nada parecia certo até que um dos garotos,
Clyde Stream disse: “Senhor Land, conte-nos o que é encontrando aqui em
um de seus templos”.
Frank
sorriu: “Este ano estou servindo como a cabeça de um dos grupos
maçônicos. Sou o comandante para o conselho DeMolay de Kadosh. Há muitos
nomes, mas eu acho que devo contar-lhes sobre o último líder dos
Cavalheiros Templários. Seu nome era Jacques De Molay ou, como dizem nos
livros de Histórias, Tiago De Molay”.
E
ele contou a história de Jacques De Molay, o último Grão Mestre dos
Cavaleiros Templários, o cruzado que foi traído por Felipe o Belo e
queimado na fogueira em frente à Catedral de Notre Dame a 18 de março de
1314. A história e nome inflamaram a imaginação dos garotos.
Aqui estava um tema de cavaleiros e cavalaria, no que havia de melhor, e o nome de um mártir da fidelidade e tolerância.
Aqui
estava o heroísmo. Aqui estava um grande exemplo de lealdade, de
coragem. Os rapazes estavam prontos a aceitar este nome, sem maiores
considerações, como o nome do grupo. Mas Land interrompeu: “Bem. Vamos
esperar um pouco mais e pensar sobre isso. Não precisamos nos apressar.
Talvez, pensando melhor, tenhamos um nome mais adequado. Um que esteja
mais de acordo ou seja mais apropriado. Voltem na próxima semana e
tragam mais amigos. Juntos conversaremos mais sobre essa idéia. Boa
noite e obrigado por terem vindo”.
Durante
as próximas semanas, os rapazes acharam tempo e desculpas para falar
com Land e fazer perguntas sobre o novo clube e para aprender mais sobre
a excitante marcha da história, a eterna procura do sentido da
existência e os perturbadores momentos do declínio da Ordem dos
Cavaleiros Templários no apagar das luzes das cruzadas. O nome DeMolay
trazia a história do passado para o presente e os jovens queriam saber
mais sobre este período da História.
O
nome DeMolay começou a carrear para eles a visão da procura de uma
ideal que não apenas trazia um desafio de tempos idos mas era um desafio
juventude do seu tempo, tal como seria para a juventude de todos os
tempos.
Eles
não percebiam então, que dentro de todo garoto – e todo homem – há o
desejo de tornar-se o melhor daquilo que puder ser. Por vezes, um desejo
está oculto tão profundamente que parece não existir – mas está sempre
lá.
É
a incessante busca da humanidade por um segredo vindo do passado, que
levará ao Santo Graal. Porque, como estes meninos, todos devemos sonhar
por um tempo e então, seguir o brilho de tudo que julgarmos ser
verdadeiros, bom e bonito.
Uma
noite Land contou-lhes como o espírito de dedicação a um ideal levou
dois nobres franceses, Hugo de Payens e Godofredo de Saint Omer a
formarem a Ordem dos Cavaleiros Templários do ano de 1123. Seu propósito
era dar proteção aos peregrinos ao fazerem sua jornada para a Terra
Santa. Contou como esses dois fizeram votos de pobreza, castidade e
obediência e como o selo de sua Ordem representava esse voto no Grande
Selo, que mostrava os dois fundadores cavalgando um único e magro
cavalo.
O
Rei Balduíno, de Jerusalém, explicou ele, deu-lhes aposento no palácio
real e como o palácio estava situado na área do Templo, eles se tornaram
conhecidos como Os Templários.
Então,
ele continuou: “Ao longo do tempo, a Ordem tornou-se imensamente
poderosa e rica. Foi dito que no século treze eles possuíam 9.000
manors, Preceptórios e Prioratos apenas na Europa. Mesmo irmãos de
Príncipes vinham ansiosamente servir como humildes cavaleiros sob sua
liderança. A medida que os anos passavam, eles recebiam alternadamente
elogios e censura. Entretanto, recentemente, um historiador que pouco
tem de bom a dizer sobre eles fez essa declaração: “Eles sempre estavam
onde as espadas cruzaram-se mais violentamente e as flechas caiam em
maior número sobre os campos de batalha . Eles possuíam imensa coragem,
em uma época em que a coragem significava mais para a sobrevivência da
cristandade na séria do que a ladainha ritualista das orações”.
“Eu
me lembro”, interrompeu um dos garotos, “que no “Ivanhoe” de Walter
Scoot o vilão negro era um Cavaleiro Templário. Como eles saíram do
cenário, afinal?”
“Foi
desta maneira. A 13 de outubro de 1307, os membros da Ordem reuniram-se
para o que supunham ser o lançamento de uma nova cruzada. Ao contrário,
eles foram presos e encarcerados. A Ordem acabou!” Land parou e
refletiu. “Mas não tanto, na verdade. Das cinzas do fogo, da morte e da
dor da perseguição ergue-se a atual Ordem dos Cavaleiros Templários e os
graus do Rito Escocês.
Acredito
que ela deu vigor e valor a todas as gerações incluindo a nossa
própria. Vejam vocês, nós ainda estamos escrevendo e fazendo história
enquanto tornamos nossos lugares na longa marcha daqueles que acreditam
que o “bom” se tornaria parte do próprio tempo”.
Enquanto
os garotos falavam com Land sobre o clube, era porém em longas
conversas juntos na escola, enquanto caminhavam juntos desta, para casa
que aumentava seu interesse e crescia a importância de sua organização.
Uma tarde, após a aula de química, Elmer Dorsey juntou-se a Louis Lower
para perguntar “Louis, acho essa idéia do clube excelente. Mas afinal, o
que é tudo isso? O que Mr. Land ganha com isso? Eles querem que nos
tornemos maçons juniores?”
Louis
colocou seu braço à volta dos ombros de Elmer. Eles se sentaram nos
degraus de pedra que davam para o campo de atletismo, como Boulevard
Linwood à distância. “Eu não tenho todas as respostas, Elmer, sei apenas
que Frank Land é um dos grandes. Seu único motivo é o que ele nos diz.
Ele gosta de estar com jovens e acredita sinceramente que se formarmos
mesmo este grupo, cada um de nós se beneficiará dele. Com ele conseguiu
convencer os mais velhos a nos deixar usar o templo está além de minha
compreensão. Eles devem estar tão interessados em nós quanto Land,
porque ele me disse que não seremos um grupo de jovens maçons. Ele me
falou que esses homens estão preocupados com apenas uma coisa e esta é
que cresçamos para nos tornar homens decentes, que serão respeitados na
comunidade”.
“Obrigado, Louis, vamos mergulhar de cabeça então e levar outros conosco no próximo encontro. Por falar, nisso quando vai ser?”
“Na próxima segunda feira, 24 de março por volta das 19:30. Avise os outros”.
24
de Março de 1919 foi a data na história que deu nascimento à Ordem
DeMolay. Durante os anos a seguir, entretanto, a data de 18 de março,
que no passado havia presenciado a morte de Jacques De Molay, veio a ser
mais frequentemente usada. A morte de De Molay e o começo de um novo
clube pareciam sinônimas e o quanto esta data significava tornou-se
parte realística do clube, a data de 18 de março ficou como símbolo de
ambas as coisas. Esta data iria tornar-se um símbolo vindo do passado
para compor um cenário no tempo para a data organizacional de DeMolay.
Trinta
e um jovens, todos da mesma escola secundária foram ao Templo do Rito
Escocês aquela noite. Frank Land, calmamente os observou – e talvez
tenha olhado através deles para o futuro. Ele deu as boas vindas a cada
um e então explicou brevemente suas idéias sobre o clube, o que poderiam
fazer e as atividades nas quais poderiam entrar. Ele explicou “Mas esta
é uma reunião. Servirei como consultor, mas a reunião é de vocês. Por
que não proceder como uma organização e eleger alguns oficiais. Eu
tomarei conta até que tenham completado sua eleição”.
Havia
muito mais a ser tratado aquela noite para que se pudesse fazer mais
que eleger Gorman Mc Bride como presidente temporário e Louis G. Lower
como Secretário Temporário. O nome, eles pensavam, era tão importante
que deveria vir primeiro neste encontro da organização. “DeMolay” havia
sido falado entre os nove primeiros desde seu primeiro encontro e
comunicado aos outros. Agora, foi oficial e unanimente adotado, vendo o
nome do clube “O Conselho DeMolay”. Para manter a idade dos membros a
mesma que a deles, assim como seus interesses, colocaram uma cláusula de
filiação para os que quisessem entrar para o clube de idade de 16 anos e
decidiram que quando um deles chegasse a 21, deveria retirar-se do
mesmo.
Não
foi senão até a reunião de 8 de abril de 1919 que os oficiais foram
finalmente eleitos com Gorman Mc Bride como o primeiro presidente do
Conselho DeMolay. Lester Pennington foi eleito para servir como Vice
Presidente, Louis G. lower seria secretário com John Miller como
Tesoureiro e Clyde Stream como Sargento de Armas.
Talvez
Land tinha falado como alguns dos homens ou talvez a idéia que teve do
clube estivesse ainda tomando forma porque, a 15 de abril de 1919 os
títulos dos oficiais mudaram, mais um foi eleito e tornaram-se:
Groman A. Mc Bride - Mestre
Lester Peninngton - Primeiro Mordomo
Averill C. Tatlock - Segundo Mordomo
Louis G. Lower - Escrivão
John Miller - Tesoureiro
Clyde Stream - Sentinela
Durante
os próximos meses o grupo cresceu em número, em atividade e interesses.
Então, o receio tomou conta de alguns deles, de que estivessem
crescendo, formando um grupo muito numeroso, um clube grande demais.
Gorman MC Bride, anos depois contava a história desta maneira:
“Lembro-me
que nossos sócios cresceram para um pouco mais de 60 e alguns dos
colegas estavam muito preocupados a respeito da organização crescer
demais. Alguém sugeriu que eu apontasse um comitê para falar com Mr.
Land e com seu jeito humilde e modesto ele nos recebeu e nos tratou tão
cortesmente quanto qualquer pessoa poderia ser tratada. Claro que
apresentamos nossas idéias sobre limitarmos a filiação de DeMolay. Ele
não nos criticou nem advertiu naquele momento. Na verdade, nem sabíamos
se tinha concordado ou discordado de nossa sugestão.
“Mais
tarde, quando a reunião começou, chamei o presidente para relatar. Ele o
fez e fez a moção de que DeMolay se limitasse a 75 membros. A moção foi
secundada rapidamente e unanimente aprovada”.
Foi
então que Pai Land ergueu-se do fundo da sala onde estivera mais ou
menos oculto, pois não era do tipo que preferia os refletores ou os
primeiros lugares em nossas reuniões. Ele queria que nós mesmos
conduzíssemos. Ele dependia de nós para fazer o que era certo e para
manter aquilo que em sua mente era bom para a Ordem DeMolay.
“Mas
ao vir para a frente da sala aquela noite, começou a nos dizer – de
modo claro e objetivo – quão egoísta e sem consideração éramos.
Disse-nos que estávamos operando e pensando absolutamente ao contrário a
cada idéia que ele tinha em mente para esta organização. Ele
lembrou-nos que havia outras três escolas secundárias em Kansas City que
possuíam jovens tão capazes, tão qualificados e importantes quanto nós
mesmos. Na verdade, ele deu indicação de que pensava que eles eram
provavelmente bem, bem melhores do que pensávamos que éramos. Ele disse
que o que era bom para um garoto deveria ser bom para todos os
elegíveis. E lembrou-nos que “para nos tornar grandes, deveríamos ser
grandes”. De qualquer modo, nos sentimos muito envergonhados e a moção
para limitar a participação em 75 foi retirada. E foi aí que a Ordem
DeMolay teve permissão, para crescer e desenvolver-se”.
Desta forma, Frank Land encorajava seus meninos, à medida que os guiava com uma mão leve, porém firme nas rédeas.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Patrono da Ordem DeMolay
Jacques Demolay |
O Patrono da Ordem Demolay, Jacques Demolay Nasceu em Vitrey na França em 1244. Na idade de 21 anos, Jacques DeMolay ingressou na Ordem dos Cavaleiros Templários que consistia em uma organização sancionada pela Igreja Católica Ronama em 1128 para guardar a entrada de Jerusalém e Acre, uma importante cidade portuária no Mar Mediterrâneo. em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros Templários, uma posição de poder e prestígio. Em 1305, Felipe o Belo, Rei da França, queria obter controle sobre os Cavaleiros Templarios, para evitar um aumnto do poder da Igreja, e para aumentar sua própria riqueza.
Felipe, o Belo. Rei da França. |
Jacques Demolay, Cremado na Fogeira. |
O Rei Felipe ordenou que Jacques DeMolay fosse cremado na fogueira naquele dia e, assim, a história dele se tornou um testemunho de fidelidade e amizade e assim, tomado como mártir e patrono de nossa Ordem.
Ordem Demolay
A Ordem Demolay é uma Instituição que visa lapidar o
carácter do jovem para quem, ao atingir a maioridade, possa contribuir com o
desenvolvimento da comunidade onde esteja inserido. é um ambiente fraternal,
seguro e sadio, composto por jovens do sexo masculino, entre 12 aos 21 anos,
que desenvolve no jovem:
• Capacidade
de liderança;
• Senso de
Trabalho em equipe;
• Cidadania;
• Tolerância
e respeito ao próximo;
• Responsabilidade;
• Criatividade;
• Capacidade
de Tomada de Decisão;
• Sentimento
fraternal e
• Envolvimento
social.
O Ensinamento se Baseia:
• Na
prática de atividades Voluntárias, Filantrópicas, benemerente, desportivas e
sociais;
• Na
transmissão de técnicas de liderança, oratória, resolução de conflitos, gestão
e organização institucional e
• Em
estudos Filosóficos baseados nas virtudes do Amor Filial, Reverência Pelas Coisas
Sagrada, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo.
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